terça-feira, 9 de setembro de 2008

Oswaldo Montenegro

“Que a força do medo que tenho, não me impeça de viver o que anseio. Que a morte de tudo em que acredito, não me tape os ouvidos e a boca. Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra é silêncio! ... Que o medo da solidão se afaste. Que o convívio comigo mesma,se torne ao menos suportável. Que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso que me lembro ter dado na infância. Porque metade de mim é lembrança do que fui,a outra metade eu não sei. E que a minha loucura seja perdoada... Porque metade de mim é amor, e a outra metade ... também!”

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