terça-feira, 9 de setembro de 2008

Paulo de Tarso

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
e não tivesse amor, seria como o metal que soa
ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia,
e conhecesse todos os mistérios,
e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha
fortuna para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso;
o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência,
não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas,quando vier o que é perfeito,
então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino,
mas, logo cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma,
mas então veremos face a face; agora conheço em parte,
mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor,
estes três, mas o maior destes é o AMOR!"

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